Para quem gosta de moda e está em Paris neste verão a boa notícia é que a exposição da mestre da costura, Madame Grès, foi prorrogada até o dia 28 de agosto.
Grès se lançou primeiramente com o pseudônonimo Alix em 1933, em Paris. Após dez anos encerrou as atividades da Maison Alix para abrir a Maison Grès, que existiu por quase 50 anos.
Grès sonhava em ser escultora, mas acabou indo parar na costura e, mais tarde, foi considerada pela imprensa uma verdadeira escultora de roupas.
A técnica da couturière consistia em plissar o tecido até obter o volume necessário para construir seus modelos drapeados. Um jersey, por exemplo, era plissado até sua largura ser reduzida de 2,80m para 7cm apenas, o que explica a enorme quantidade de tecido usada em certas roupas (cerca de 21 metros!). Tais vestidos demandavam até 300 horas de trabalho!
Grès nunca utilizava corselet em suas criações, pois considerava as formas naturais do corpo feminino importantes para o caimento dos tecidos e drapeados.
Grès não criava a partir de tendências, o que fez com que suas roupas nunca tenham saído de moda.
Em 1972, Grès foi eleita por unanimidade presidente da Chambre Syndicale de la Couture Parisienne.
A amostra acontece no Musée Bourdelle, antigo ateliê do escultor Antoine Bourdelle, onde suas obras estão permanentemente em exibição e onde, atualmente, os modelos de Grès se misturam criando um cenário inusitado, incrível!
Musée Bourdelle: 16, rue Antoine Bourdelle, 75015
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