Para quem conhece a cidade de Winnipeg, no Canadá, apenas como a sede dos Jogos Pan-americanos, vale a pena conferir a exposição que a Maison Rouge organizou no ciclo de exposições de cenas artísticas periféricas, sendo Winnipeg a primeira cidade explorada, em cartaz até o dia 25 de setembro.
Winnipeg é uma das cidades de grande porte mais frias do mundo. A cidade tem 700.000 habitantes e fica a oito horas de carro de Minneapolis, cidade importante mais próxima de Winnipeg. A cidade possui diversos centros de dança, música, teatro, fotografia, artes plásticas... O centro de arte contemporânea Plug In, co-produtor da exposição, foi criado no anos 70, em uma época que acreditava-se que Winnipeg era apenas uma cidade sem graça, plana, fria e isolada, comparada às grandes cidades americanas mostradas na televisão. Ao invés de se lamentarem, os artistas de Winnipeg decidiram lutar coletivamente contra o tédio de morar em uma cidade com tais características. Com enorme espírito de colaboração, de resistência e de consciência social, os artistas criaram as obras em torno dos próprios mitos de Winnipeg.
A exposição acontece na Maison Rouge, um centro cultural de arte contemporânea situado na Bastille. Além do espaço dedicado às exposições temporárias, o centro cultural acolhe uma das sedes de um dos melhores bistrôs bio de Paris, o inglês Rose Bakery.
Ao lado de fora, o centro acolhe, ainda, uma livraria especializada em arte contemporânea.
La Maison Rouge: 10, boulevard de la Bastille. 75012
Aberto de quarta à domingo, das 11 às 19hrs. Aberto nas quintas até às 21hrs.
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